segunda-feira, 22 de junho de 2009

Pastiche na música: lembrança do passado ou alicerce para o futuro?

Todo músico alguma vez já sonhou em compor música de vanguarda, ser conhecido como alguém que criou um estilo singular e totalmente inovador. No universo da reciclagem que é o mundo da música em tempos pós-modernos, no qual a indústria cultural leva e traz modismos como vento, ainda se houve a frase “eu gostaria de ter feito isto” em referência àqueles artistas únicos, que criaram ou reinventaram gêneros. Ainda se lamenta e critica a cópia e valoriza o original, apesar de se ter consciência de que valor artístico na música é, muitas vezes, muito diferente de valor comercial.

No entanto, a verdadeira originalidade e genuinidade na música já não há mais, assim como em outros campos artísticos, como na literatura ou cinema. Tiremos da discussão os produtos da indústria cultural, que agrupam estrategicamente elementos diversos já experimentados por outros artistas a fim de criar um novo visando o lucro (assemelhando-se mais a uma estratégia de marketing do que um processo criativo propriamente dito). É possível, ainda assim, citar uma série de artistas renomados pelo seu trabalho de composição que simplesmente ligaram A a B, somaram características já existentes a fim de criar uma nova sonoridade. Isso não tira nada do seu mérito. Nem um pouco. Mas antes de citar exemplos, vamos dar nomes aos bois.

Denomina-se pastiche a imitação de uma obra artística, seja ela qual for. Diferente da paródia, que imita com uma finalidade específica, como a sátira ou a crítica, o pastiche é uma imitação neutra, sem finalidade específica. Embora o conceito soe negativo, tal prática é, na realidade, muito mais comum e natural do que parece.

A questão, na verdade, é lógica; o número de combinações e ritmos possíveis de serem inventados é limitado. O que acaba acontecendo é uma mistura de características e elementos, criando novas fórmulas, que, por sua vez, dão origem a novas fórmulas e assim por diante. O rock, por exemplo, é basicamente uma fusão entre blues e o country norte americano. Dentro do rock, há uma infinidade de ramificações, que incorporam novos elementos e modificam a fórmula, como o hard rock, punk rock e etc.

O famoso guitarrista Jimi Hendrix utilizava-se das escalas pentatônicas menores do blues para criar seus solos. O grupo Black Sabbath, por sua vez, cujas músicas deram origem a diversos outros gêneros, incorporava uma sonoridade psicodélica em suas músicas, influenciada pelo próprio Hendrix. É possível citar uma infinidade de grupos que até hoje se utilizam de arranjos bastante semelhantes aos do Sabbath. E assim continua o ciclo.

E à medida que o tempo passa, o pastiche chega a níveis mais claros e intensos. Quando analisamos estilos mais específicos de música, como o hardcore, notamos que estes hoje basicamente revivem o passado. Existem bandas atuais que soam exatamente como as precursoras do gênero há cerca de 30 anos. O que existe aos montes são diferentes fases revivals, que relembram diferentes fases da “era dourada”; no final dos anos 90 houve um boom de bandas youth crew, enquanto na metade dos anos 2000 os grupos influenciados pelo hardcore nova iorquino do final dos anos 80 tiveram maior popularidade.

O que acontece basicamente com o pastiche é um aprisionamento ao passado. É um apego ao que já passou, é uma vontade de que aquilo não fosse passado. É o que na música se chama de influência. E como ninguém cria música do zero, nenhum guitarrista compôs uma grande música durante a sua primeira experiência com a guitarra, nenhum saxofonista compôs seu primeiro solo antes de algum tempo de prática ou sem ao menos ter ouvido música, é óbvio que a influência daqueles que fizeram história antes sempre vai aparecer. O novo hoje é o antigo re-embalado. Quem é capaz de fazer isso com maestria é o original.

Claudio Alves

Pós-moderno e o capitalismo global

A Universidade como lugar de conhecimento e cruzamento de saberes exerce um papel de fundamental importância na discussão da modernidade e de seus desdobramentos. O pós-moderno institui um novo modo de vivenciar a realidade, tanto em sua relação com a arte quanto com a política ou com a ciência e a história. O privilégio do indivíduo universal sobre o coletivo é um ponto de ruptura que começou a prevalecer nas sociedades tradicionais como forma de instituir políticas que se voltem para o global, para a quebra das fronteiras geográficas e ideológicas, para a propagação de uma economia de mercado que satisfaça a blocos de países (Euro, Nafta, Mercosul), em detrimento de blocos ideológicos fechados numa economia intestinal. As novas conquistas tecnológicas propiciaram a anulação do homem integral para o nascimento do homem fragmentado, preso ao seu cotidiano, repositório de um mercado que dita as regras do consumo, de caráter multinacional.
A massificação da arte e do conhecimento passam a ter a mesma lógica do consumo de bens. Surge, com isso, uma superação das contradições do homem para universalizá-lo na aldeia global. Nesse tempo pós-moderno, propala-se o fim da história, a morte da dialética, a expansão da arte como expressão do consumo, tal como refletia Walter Benjamin quando decretava o fim da aura em função da massificação da obra de arte. Fruto do capitalismo global, a arte de massa reflete a fragmentação da ideologia crítica da criação estética por meio da estética da reprodução em massa visando ao consumo. Quem primeiro reflete este papel é a arquitetura, que se apresenta com uma tendência chamada de “populismo estético”.
Como fenômeno devastador dos sistemas tradicionais de cultura, o pós-moderno atua na construção de uma cultura idealizada para um mundo tecnologicamente preparado para o mercado. O sub-gênero é valorizado como forma de popularizar a expressão artística. A literatura representante da cultura tradicional entra em confronto e decai frente ao suprimento destes novos paradigmas culturais, valorizados enquanto mercadorias voltadas para a absorção rápida. Surge com um vigor expressivo a cultura de massa com a sua fábrica de kitsch e de brega, respaldada pela era da informação urgente, do imediatismo e do pragmatismo da vida contemporânea. Não há tempo disponível para o deleite do objeto artístico, mas a urgência do consumo da arte-mercadoria.
A indústria cultural é uma das faces mais fortes deste pós-moderno industrial (pós-industrialismo) decorrente da “2ª Revolução Industrial”. Prefere-se o seriado à saga; o kitsch ao original; o brega social ao cultural artístico, enfim, o simulacro. O homem pós-moderno quer levar a sua pizza congelada do freezer ao microondas e destampar a sua latinha de cerveja multinacional para sentir o prazer de ser igual a qualquer homem civilizado em qualquer parte do planeta. O seu prazer é tecnológico, poupa-lhe o tempo. O tempo passa a representar o signo da economia. Não haverá mais espaço-tempo para a cozinha tradicional na mesa do homem global.
O mercado dita as regras de toda produção artística e da moda. Quem dá as regras é este monstrengo devorador de economias chamado capital especulativo internacional. A produção estética integrou-se à produção de mercadorias. Desta forma, a arte passa a integrar um sistema cultural onde o mercado produz um tipo de leitor-ouvinte-espectador-consumidor que são um só: o que vai definir a cor da lua no Século XXI.

Texto de Ricardo Prado

Globalização e informação

Desde a década de 1980, desenvolve-se um processo de construção de uma cultura em nível global. Não apenas a cultura de massa, já desenvolvida e consolidada desde meados do século XX, mas um verdadeiro sistema-mundo cultural que acompanha o sistema-mundo político-econômico resultante da globalização.
A Pós-Modernidade, que é o aspecto cultural da sociedade pós-industrial, inscreve-se neste contexto como conjunto de valores que norteiam a produção cultural subseqüente. Entre estes, a multiplicidade, a fragmentação, a desreferencialização e a entropia - que, com a aceitação de todos os estilos e estéticas, pretende a inclusão de todas as culturas como mercados consumidores. No modelo pós-industrial de produção, que privilegia serviços e informação sobre a produção material, a Comunicação e a Indústria Cultural ganham papéis fundamentais na difusão de valores e idéias do novo sistema.
A globalização das comunicações tem sua face mais visível na internet, a rede mundial de computadores, possível graças a acordos e protocolos entre diferentes entidades privadas da área de telecomunicações e governos no mundo. Isto permitiu um fluxo de troca de idéias e informações sem critérios na história da humanidade. Se antes uma pessoa estava limitada a imprensa local, agora ela mesma pode se tornar parte da imprensa e observar as tendências do mundo inteiro, tendo apenas como fator de limitação a barreira lingüística.
Outra característica da globalização das comunicações é o aumento da universalização do acesso a meios de comunicação, graças ao barateamento dos aparelhos, principalmente celulares e os de infraestrutura para as operadoras, com aumento da cobertura e incremento geral da qualidade graças a inovação tecnológica
Um exemplo da universalização do acesso a informação pode ser o próprio Brasil, hoje com 42 milhões de telefones instalados, e um aumento ainda maior de número de telefone celular em relação a década de 80, ultrapassando a barreira de 100 milhões de aparelhos em 2002.
Porém, com a facilidade e velocidade na comunicação, é sempre muito importante verificar as informações para se ter certeza de que ela está correta. Pois graças a globalização qualquer pessoa pode inventar notícias e fatos, e sem a devida verificação, ela pode se espalhar rapidamente pela internet e outros meio de comunicação.

Consumo desenfreado


Com o pós-modernismo surge o consumismo desenfreado de uma sociedade. Aliado a isto, a revolução com a criação da televisão e a modernização de outras mídias contribuem para o crescimento do capitalismo. Em entrevista ao blog Pauta Filosófica, a psicóloga Cleide Negri, 45 anos, explica as causas e as conseqüências desse consumo desenfreado, e aponta maneiras de evitar essa característica do mundo pós-moderno.


P. FILOSÓFICA - Algumas datas comemorativas como o Natal e a Páscoa foram distorcidos pelo mundo todo. Atualmente, as pessoas usam destes dias como mais uma forma de consumir. O que provocou isso?

CLEIDE - Acredito que foi o crescimento do capitalismo. Com a revolução industrial, o volume de produção de diversos produtos cresceu muito e com isto foi necessário incentivar o consumo. As rádios já faziam anúncios de publicidade e com a chegada da televisão, imagens aliadas ao som foram chamados irrecusáveis ao consumo. A população foi sendo envolvida cada vez mais pelo mundo "mágico" mostrado nas telas da tv. tudo é motivo para consumo, às datas comemorativas então são filões para o comércio.


P. FILOSÓFICA - Como é possível mudar esta situação do consumismo desenfreado?

CLEIDE - Acho bem difícil, pois as pessoas estão mergulhadas neste mundo de ilusões criado e mantido por uma minoria de espertalhões. Estes que se aproveitam da ingenuidade e frustrações de muitas pessoas. Mas, acredito que também já existem muitas pessoas que estão acordadas para este jogo. E, aos poucos estas pessoas começaram a apontar o que pode estar por trás das "propostas irrecusáveis" as quais somos bombardeados constantemente. Considero alguns meios influentes para combater o consumismo desenfreado:Se partirmos da educação dos jovens e adultos, considero que são importantes:Debates em escolas que chamem os alunos à reflexão sobre o que realmente é importante nas suas vidas, o que é primordial. É necessário que seja mostrado o que o consumismo acarreta às pessoas, a nível psicológico e financeiro. É necessário mostrar que muito lixo se produz com o excesso de consumo, que muita coisa está ficando descartável rapidamente (considerando até os produtos que já saem de fábrica com um prazo de validade muito aquém do que tinham anos atrás) e isto é de interesse do capitalismo - a tecnologia melhora e os produtos ficam cada com suas validades cada vez menores? É necessário mostrar o destino do lixo no nosso país e no mundo.É necessário mostrar como grande parte da população deste planeta tem quase nada para sobreviver enquanto outros desperdiçam, jogam fora. As escolas também podem fazer este trabalho de conscientização com as crianças oferecendo um aprendizado e um planejamento para um futuro. Muito importante também é o papel da mídia. Situação difícil, pois a mídia sobrevive dos anúncios de publicidade. Mas então comecemos pela ética na forma de se fazer o jornalismo. Não se vender aos poderosos que só visam os seus interesses. A mídia tem o dever de transmitir informações verdadeiras à população. Como sugeri os temas dos debates nas escolas, temas assim também devem fazer parte dos noticiários, de programas sérios que mostrem à população o que está acontecendo na sua cidade, no seu país e no mundo. Existem programas de tv e rádio comunitários que são muito bons, mas são poucos e tem dificuldade de se manter, pois quase não tem anunciante. Nem o governo dá muito apoio... Na verdade, para os poderosos é útil que a população fique mergulhada neste mundo de ilusão, que não pense muito. Isto facilita a manipulação, a corrupção e a impunidade. Vencer este jogo de interesses é um trabalho de formiguinha. Mas acredito que a internet começa a despontar como uma grande aliada. Em muitos blogs estes questionamentos estão vindo à tona. Quem sabe temos uma nova geração aí blogando e se conscientizando de tudo isso e consigamos assim virar o jogo. Vou torcer que sim.


P. FILOSÓFICA - Como você indicaria a um paciente, que consome além do limite, a ter um consumo responsável?

CLEIDE - Primeiramente avalia-se o contexto em que o paciente vive. É importante que o indivíduo perceba o que este consumismo está escondendo ou substituindo na sua vida. Procura-se a causa deste consumismo. O que o leva a isto, vaidade? Ansiedade? Tristeza? Alegria / euforia? Identificando a causa do consumismo, o paciente pode enfrentar o problema de forma mais consciente e assim neutralizar o estímulo que o leva ao consumo. No dia a dia, é importante fazê-lo pensar, a cada impulso da compra, se o produto é necessário realmente. Comprar por impulso induz a gastos desnecessários ou mesmo prejuízos. Se a pessoa não consegue controlar o impulso da compra deve tomar medidas mais restritivas no uso de cartões ou outros meios de compras. De qualquer forma, sempre é necessário expor as conseqüências do consumismo exagerado. O indivíduo deve ter a consciência de sua responsabilidade consigo mesmo e com a sociedade.
Diogo Souza

A inviabilidade do esclarecimento na pós modernidade


O esclarecimento é inviável no pós moddernismo pela diversidade que o pós modernismo apresenta, e por não ser tão bem compreendido pela falta de familiaridade com as obras que ele abrange em todas as áreas. As idéias prontas como conhecemos e aceitamos precisam ser eliminadas,ou seja tudo precisaria ser repensado para que outras formas de pensamento surgissem, talvez esteja ai a inviabilidade do esclarecimento no pós modernismo. Pela luta em tentar preservar a cultura erudita (cultura de massa). Porque as pessoas estão muito acostumadas com o que lhes é apresentado da maneira como é apresentado espetacularizado. O uso da linguagem e escrita podem ser outros fatores determinantes para essa inviabilidade.
Não se usa mais a linguagem da filosofia profissional,o qual distinguia todo o discurso diferenciando de outras matérias universitárias. Hoje esse estudo ficou denominado apenas como teoria ou seja perdeu suas raízes suas referências de base. Pela fragmentação e privatização da literatura moderna. Pela repetição do que ja foi proposto como literatura, por não haver uma nova forma de expressão significativamente importante que mereça destaque. Imagens do passado conseguem refazer reconstruir novas sensações no entanto são pouco utilizadas.
O que fazem é reelabora-las e apresentalas como velhas imágens, oque é perceptível como algo já existente que nada tem de novo. Pelas mudanças de estilo em nossa sociedade, por que a imprensa esta mais preocupada em esqueçer experiências históricas e consegue repassar isso à grande maioria. Fazendo com que vivamos num constante presente ou seja de certa forma como esquizofrênicos. Porque falta coragem ao homem para usar seu próprio entendimento das coisas e do mundo, tem medo de ousar de serem audaciósos e com isso acabam repetindo velhos discursos ou maneriras de interpretá-los.
Porque falta a ele libertar-se a si mesmo das correntes da igonorância, pois o uso privado da razão é muito limitado. De forma privada o esclarecimento, as idéias sempre vão seguir padrões que defendam os interesses de alguêm. Quanto a esquizofrenia de consumo seus elementos são ; sentimento de irrealidade, a psicóse a desordem da linguágem, o naõ reconhecimento de si mesmo ( falta de identidade própria ). Falta de materialidade das palavras, frustração desespero por não ter nenhuma perspectiva quanto a futuro pois vivem no presente constante.
Texto feito por Anderson Ayres

sexta-feira, 19 de junho de 2009

A sociedade pós-moderna é a sociedade pré-caos ?


Vivemos em um período onde a sociedade de consumo prevalece perante qualquer outro tipo de manifestação. O capitalismo que cresceu como erva-daninha no período pós – moderno nos colocou valores aos quais vemos uma importância gigantesca quando na verdade eles não significam nada. O maior exemplo disso é o consumismo presente no nosso dia-a-dia. Cada vez se compra mais e se precisa menos. Essa falsa sensação de prazer que é proporcionada com o consumo é incentivada através de uma publicidade despreocupada com qualquer tipo de moral social e preocupada sim com cifras e lucros gigantescos. Quantas vezes você comprou algo e quando chegou em casa aquilo não serviu pra nada? A publicidade é aliada desse acontecimento, e por tabela aliada de vários efeitos da desigualdade social. Brotando do capitalismo, o meio publicitário surge como fator determinante para se consumir mais e fazer com que o motor pós-moderno capitalista continue ligado.

Outra característica dessa pós-modernidade é a sociedade do espetáculo, sociedade a qual o Jornalismo faz parte, a notícia tornou-se atração de circo, um freak show diário em capas de jornais que escorrem sangue, despreocupadas com a apuração dos fatos e preocupada com a venda de exemplares. Este meio talvez seja pior do que a má publicidade, pois ele se declara a favor da sociedade quando na verdade ele usa as pessoas com o intuito do lucro, sem pensar no que as palavras podem representar entre milhares de faces que lêem o que está escrito, o que você escreveu. Nos anos 90 enxergamos bem a sociedade do espetáculo surgindo, o caso da Escola Base é um exemplo triste disso, antes de se esperar os fatos serem apurados se declararam os culpados quando na verdade tudo era mentira. Há pouco tempo atrás vimos a Revista Veja no caso do Casal Nardoni se precipitando novamente, antes mesmo de apurar o caso, explorando a comoção nacional, a revista fez uma capa simples, uma foto dos dois e uma simples palavra em baixo: CULPADOS. Dessa vez ela acertou pelo jeito, mas contou com a sorte, com o acaso, quando na verdade jornalismo é o exato.

O ser humano pós-moderno se encontra vulnerável a tudo isso. Ele na verdade é mais um número, um possível consumidor de onde pode se tirar o dinheiro. O capitalismo exagerado já nos mostrou frutos ruins como a Crise que enfrentamos nos dias de hoje. Colocar o dinheiro a frente das pessoas na verdade é lamentável. Esperamos soluções contra a desigualdade social e principalmente a favor dos seres sociais do qual fazemos parte, uma publicidade menos abusiva e mais coerente e um jornalismo que apure a verdade, que seja imparcial, algo que nós aprendemos logo no primeiro ano dessa faculdade para se formar em uma profissão que agora não precisa de diploma.


Leonardo Quintana Bernardi